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sábado, 17 de dezembro de 2011

Que o Novo Ano, seja bem-vindo!...



Se apressado está em partir o Velho Ano,
Que a agonizar, ligeiro,
Consome seus derradeiros momentos
 Até se esvair... no tempo!...

Então, acolhamos jubilosos
Os primeiros instantes do Novo Ano
Que generosamente
Ofertam-se sem avareza!
E que o Novo Ano (2012) nos amanheça:
Cheios de vida,
(MUITA SAÚDE, PRA DAR E VENDER!)
Repletos de esperança,
 (MUITAS REALIZAÇÕES A VISTA!)
Empanturrados de alegria e felicidade,
(PARA ACOLHERMOS A TODOS!)
E orvalhados de ternura e amor
(PARA POVILHARMOS O MUNDO INTEIRO!)


FELIZ ANO NOVO!

Montes Claros (MG), 17-12-2011

RELMendes

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Chuvas de primavera




Sequiosa e no cio...
A terra ressequida do cerrado
Espera ansiosa
As chuvas de primavera
Que às vezes chegam copiosas
Para encharcar o chão sedento,
Que as acolhe ávido e feliz.

Tal qual moça fértil
O cerrado absorve sequioso
O sêmen d’água do céu despejado
Para saciar-lhe a libido efervescente,
Porque quer parir frutos gostosos,
E fecundar ligeiro
As recatadas sementes de flores rústicas
Que anelam o desabrochar célere  
De todo o seu encantamento...
Embora ainda escondidas no útero da terra.

A vislumbrar surpreendido
A delicadeza de tamanho encantamento,
Extasiado percebo:
Que flores rústicas enfeitam,
Que frutos grosseiros
Lambuzando saciam...
Que chuvas de primavera
Emprenham o cerrado,
E que depois
Tudo se faz poesia...        


Montes Claros(MG), 08-12-2011
RELMendes

domingo, 4 de dezembro de 2011

Faíscas de saudade


-Abrasado de saudades...
Sorrateiro... Abeirei-me
Daquela estação...lá no pretérito,
Só para envisgar-me
Em caras lembranças d’outrora,
Que teimosas...ainda hoje,
Acalentam... sobremaneira,
Meu compassado caminhar incerto.

-Ah, o trem da minha juventude!...
Ele se deslocava...vagaroso,
  ( Preguiçosamente!)
Chacoalhando...chacoalhando,
Trazendo ou levando, levando e trazendo
Alegria saudades esperanças, dores até...   
Mas sempre tentando chegar a algum lugar.

E porquanto, ainda hoje...aos solavancos,
Ele expele abusadas faíscas de saudade...
Que vez por outra penetram pelas janelas
Do vagão de minh’alma saudosa,
E sempre chegam lá...no imo de mim,
Aonde se escondem as recordações
Que não as pretendo revelar... Jamais!


Montes Claros (MG), 0 4-12-2011
RELMendes

Abrasado de saudade...