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domingo, 25 de agosto de 2013

...O segredo do boto cor-de-rosa!


Trê- lê-lê, Trê- lê-lê, trá-lá-lá...
Às margens do rio Solimões,
O boto cor-de-rosa
Se põe a encantar:
Moças, mocinhas,
Enfim, qualquer cunhatã...
Que nas águas turvas do rio,
À noite vá se banhar!...

Trê- lê-lê, Trê- lê-lê, trá-lá-lá...
Nas águas turvas desse rio encantado,
Nem curupira, nem saci-pererê,
Nem lobisomem, nem bumba-meu-boi,
Nem caboclo d`água, nem boitatá,
Têm mais prestigio que os botos rosados,
Que além de serem ternos e sedutores,
Sempre levam a culpa
De qualquer bucho de moça solteira,
Que se apressou em...
Trê- lê-lê, Trê- lê-lê, trá-lá-lá...

Montes Claros- 23-08-2013

RELMendes 

sábado, 17 de agosto de 2013

A cotovia dos Claros Montes!

(Um mimo à minha amiga, Liege Rocha!)
Vez por outra...
Mas, só vez por outra!...

Inesperadamente...
Assim como flor de primavera,
Uma cotovia pousa
Na soleira do meu solar,
E canta!... Solfeja!... Assovia!...
E fascina a vizinhança inteirinha.

Vez por outra...
Mas, só vez por outra!

Inesperadamente...
Ela se abeira
Com um violão embaixo do braço,
E é só alegria!...
Porque canta!... Solfeja!... Assovia!...
E a todos encanta!...

Vez por outra...
Mas, só vez por outra!

Inesperadamente...
Assim como uma cotovia encantada,
Ela se põe a cantar... a solfejar... a assoviar,
E a inebriar a todos...
Porque isto, o faz desde criança!...
Portanto, pra cantar...
Com ela não há se´s,
Todavia, sobram si’s e bemóis:
Dó... ré.. mi.. fá.. sol... lá... si... dóoo!

Vez por outra...
Mas, só vez por outra!

Inesperadamente...
Ela voa...
Desaparece,
E se esconde!...
E nós cá ficamos...
Com uma saudade louca dela!...

Montes Claros (MG), 17-08-2013
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sábado, 10 de agosto de 2013

Um colóquio envolvente...

                               ( Um diálogo entre a alma e o seu Criador)



Ah, minh´alma carece de amar o AMOR!...

Às vezes, minh´alma se faz ave de arribação,
E voa... voa... voa...
Até chegar lá...
Onde o AMOR habita...

E, ao adentrar em sua divina morada,
Põe-se então minh´alma a ouvir
O que o AMOR a suspirar lhe sussurrava:
“És a menina dos meus olhos”;
“Eu te tatuei na palma de minha mão”;
“Eu te transporto... sobre minha plumagem”;
“Eu te cubro com a sombra de minhas asas”;
“Eu sempre torno tuas trevas em aurora”,
  E sussurrou... sussurrou... sussurrou...
  Sem economias!... 

Ao som desses doces acordes
Do timbre de tão divino sussurro,
Inebriada de Amor, minh’alma
Queda-se em “ais” de alegria...

Após um curto espaço de silêncio fecundo,
Prorrompe minh´alma
Em apaixonados colóquios divinos:

-Quem és tu, ò meu Amado?
Pergunta-lhe  minh´alma apaixonada...
Então, diz-lhe à minh’alma:
  “Eu Sou” o teu tesouro!
  “Eu Sou” aquele que ama todas as gentes!
  “Eu Sou” o filho de Maria!...
  “Eu sou” cada um...
    E todos os marginalizados da vida...
    Tanto os das periferias geográficas...
    Quanto os das periferias existenciais da humanidade...

Então, inflamada de AMOR,
Pergunta minh´alma curiosa:
-Como te chamas, ò meu doce Amado?
Então,respondeu-lhe:
Simplesmente... 
Eu me chamo JESUS...
Agora vá...
E fale do meu AMOR por ai afora...

Textos para Reflexão:
Dt 32,10,
Iz 49,16,
Dt 32,11,
Am 4,13.
Lc 1,30-31
Mt 25,33-45
Jo 14,6,
Ex 3,14
1 Jo 4,8


Montes Claros(MG), 28-07-2013
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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Todo dia é dia de alegria?!...


Ah, hoje mesmo... eu tô que tô!...
Porque tô um poço de alegria...

Levantei-me...
(Antes que o alvorecer espantasse a noite...)
Enchi minha mochila de esperança...
Varri de minh´alma, desventuras e desencantos...
Enfiei os dedos na miscelânea
Dos meus apetrechos de criança...
Pra pegar uma porção de coisas:
Cabeçolinhas...
Figurinhas de colecionar...
Um tantão de botões de mesa...
Pipa pra soltar...
Pião pra rodar...
Varinha de pescar...

Por fim,
Pus-me à rua...
Porque hoje estou a fim
De brincar, sorrir, gargalhar...
Como se fosse um reluzente colibri
A voar...... voar...... voar......
Brincando com as florezinhas do jardim da vida...
Que lá estão para enfeitá-la...   

Montes claros, 31-07-2013

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