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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Sou Bocó...e não nego!


-Tateio as ilusões do ontem
Do hoje e do por vir...
Resvalando-me em estrelinhas
Que alumiam-me a mente de passarinho
Que...ainda em mim há, e sempre haverá...
E voo acima dos ciscos do percurso
Que tentam enfear-me ou fusquear-me
Os alvoreceres radiantes sem paredes...
Os luares argentosos a alumiar horizontes...sem fim,
E os sonhos pululantes de um poetinha Bocó
Que se encanta com a simplicidade
Que sempre se despeja...abundantemente,
No acontecer de cada dia...
Só pra encantar-lhe a alma de Bocó...

-Sou totalmente Bocó...ara!
Assumidamente Bocó...
Porque...acrescento-me de criança brincante
E de um punhadinho de passarinhos
Que conversam...entre si, bobagens...
Mas encantam a quem os ouve solfejar
Suas maviosas oralidades musicais...

-Portanto, escovo-me...sorridentemente,
E estimo-me...profundamente,
Do esgar daqueles que insistem                                  
Em não serem BOCÓS...
Privando-se assim de descobrirem
Serem as tardes parte do haver
Das belezas dos dias...
Ora!... Mas enfim, ninguém é obrigado
A ser Bocó, pois não?!

Montes Claros (MG), 18/05/2016

Romildo Ernesto de Leitão Mendes (RELMendes)

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Não sei de nada de nadinha!


E verdadeiramente, quiçá,
Nunca saberei nada jamais...
Ah! Penso também que nem tampouco
Faço a menor questão de saber nada...
Senão, que certas coisinhas...
Que a mim me parecem fundamentais:
-Amor, paixão, compaixão
E ternura...
Ah!... Estas sim!... Estas eu sei
Que...indubitalmente,
Só as degustaremos...
Ou as sentiremos...tão-somente,
Com a sabedoria do coração...
E isto, basta-me!

Montes Claros (MG) 15/05/2016

Romildo Ernesto de Leitão Mendes ( RELMendes )

sábado, 11 de junho de 2016

Trovinhas buliçosas despertam-me...



-Sempre que me amanheço...
Rodopio-me...a pés em chão,
E também, reviro os olhinhos...curiosamente,
Como que...de esguelha,  
Pelos desvãos de meu quarto inteirinho,
Em busca de pedacinhos de papel
Onde possa anotar... imediatamente,
Alguns versinhos engraçadinhos
E, ou trovinhas saltitantes...
Que...nas cochiladinhas da tarde...
Bem como nas da noite,
Proseiam comigo...despudoradamente,
A pedirem-me que as anote...em qualquer lugar,
Pra que delas eu não me esqueça jamais.

-Pois num é que as escuto!..
Ah! E eu num tô nem ai...
Se achas que isso, faz sentido ou não!
Por isso faço minhas...
As palavras de Mário Quintana :
“Quem faz sentido
É soldado...”

Montes Claros (MG), 16 /05/2016
Romildo Ernesto de Leitão Mendes (RELMendes)