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sexta-feira, 30 de junho de 2017

O Amor muda tudo, inclusive... Inquietudes!


-Tudo /em mim/ sinto / quase indistintamente/
Se chove/ enxovalho-me/ totalmente/ de tédio/
E nem por isso/ deixa de chover/ Jamais!
Se esfria/ engrujo-me/ totalmente/a tremer/ muito/
E nem por isso/ cessa o frio / Jamais!
Se faz calor/ abano-me/ ou banho-me/ sem parar/
E nem por isso/o tempo/ refresca... Jamais!!

-Mas se amo/apaixono-me/ profundamente/ Sempre!
E / precisamente/por isso/ Ah, meu Deus!
Para mim/ nada renego/ quando amo/ Jamais!
Nem a chuva. Nem o frio. Nem o calor.
Pois /quando amo/ tudo/ é encantamento!


RELMendes 30/06/2017

segunda-feira, 26 de junho de 2017

No inverno eu não versejo jamais



-Foram-se as palavras/ todas/ou quase todas/
Quiçá porque seja inverno /frio/ cinzento/ e hibernador/
-Foram-se os versos singelos/ todos/ todos/ mesmo/
Quiçá porque seja inverno / frio/ cinzento/ e hibernador/
-Foram-se também/ os lampejos da verve/ que agasalhou-se/toda/
Sabe-se bem lá onde/ ou simplesmente/aonde/ nem porque/
Quiçá porque seja inverno / frio /cinzento/ e hibernador/
Quem sabe, né?

-Ah! E sem lareira que aqueça-me os pés /gélidos de frio/
Nem tampouco à ponta de meu nariz/ também/ em gelo/
E sem abraços do hálito morno /do verão/ escaldante/
Nem as fogueiras /incandescente/ lá fora/ no terreiro/
Desembrulham-me os arroios da inspiração /engruginhada/
Nos desvãos /do imo de mim/ totalmente/ hibernado.

-No inverno /definitivamente /esse vate aqui/ não verseja/nada/
Vez que su’alma enviúva-se/ completamente/ no inverno/
Ao espiar o céu que dorme/ em cinza/ ainda que/ argentado/ de luar/
E pirilampejado de estrelinhas /salientes/ a lampejar nas noites/frias/
Tentando despertar-me / de.tão absurda/ hibernação / poética.

-Mas esse vate aqui/ no inverno/ não desimberna/ mesmo/
Nem pra tomar um cafezim/ quentim/ ou mesmo/um bom chimarrão...
Pois/ no inverno/ nem sequer/ a Anjo/ eu me disponho/ a dar/ ouvidos!


RELMendes 26/06/2017

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Ou espiamos atentos/ ou perderemos as Surpresas



-De repente /se descobre/ espantado/
 Que o dia se desgastou/ em tarefas/
E o tempo criou /asas /e simplesmente/ voou!
- O crepúsculo apagou-se / totalmente/
E nem percebemos/ o fato/ intrigante!
- A noite fez-se mulher /bem ali/
Diante /de nossos olhos/ desatentos/
Que nem marejaram /sequer/
- O alvorecer resplandeceu/ lampejante/
Por debaixo da saia breu /da noite/
Que o parira /ao apagar /das estrelas/
E incandesceu/ de luz/ o nosso Sertão!

-E nós /ah / nós nem nos apercebemos/
Dessas /tantas / belezuras/ generosamente/
Dadas/ a nós / no transcurso/ do dia/
Que /acelerado/ nunca espera/ jamais/
O despertar/ d’alma / distraída/ de seu ninguém!

-Pois sempre estamos/ em demasia/
Absortos / em torpes/ maracutaias/ cotidianas/
Que nos impedem /de espiar / extasiados/
O que / deveras/ enfeita /o dia a dia/ a todo instante/
Com suas incontáveis/ lindas/ Surpresas!

-Mas que tolice /a nossa/ hein?!

RELMendes 03/06/2017