Pe. Henrique Munaiz Puig CJ
-Este,
diria eu, todo o Sertão... O ama!
Porque
fora como aquele bom samaritano
Que
submetera sua agenda – pessoal – ás
Necessidades
incontáveis... de cada sofredor,
Que
a todo o momento o buscava em sua casa
Ou
mesmo no percurso de suas andanças pastorais
Para
que ele de pronto o socorresse na agrura.
-Este,diria
eu, todo o Sertão... O conhece!
Porque
todos, e cada um de nós em algum momento,
Fomos
oportunizados com um gesto de ternura desse Pe,
Que
soube amar, enquanto viveu,como “Jesus” amou.
-Portanto,
ousar falar do querido Pe Henrique...
(Pe
de todas as gentes deste amado Sertão)
-
É falar de uma vocação abençoadíssima....
(Porquanto
fora santa, e fecunda,á beça!)
-É
falar de um chamado – divino – especialíssimo...
(Porquanto
fora feito em prol das gentes,sobretudo
Das
mais pobres deste amado Sertão sofrido!)
-
É falar de uma convocação oportuna, e pertinente...
(Porquanto
feita á mãos que queriam ajudar as gentes!)
-
É falar de uma criatura profundamente humana...
(A
quem o “Criador”,e todos nós, o amávamos...
Sem
economias! )
-Então,
vamos falar desse bom “homem de Deus”
(Por
quem eu e muitos,nutrimos uma profunda admiração)
Com
muita imaginação poética...
(Mas
sobre fatos totalmente verdadeiros)
E
bastante carinho, deveras, filial.
-Em
um certo dia qualquer...(de bem antigamente!)
Em
sendo ele, Pe Henrique, sorrateiramente...
Pelo
“Amor” – de “Deus” - totalmente seduzido...
E
obviamente, também escolhido
Para
ama-l”O”, incondicionalmente...
E
para todo o sempre servi-l”O” amando a todos:
-
Um certo jovenzinho...(espanhol da Galícia)
De
pronto, a pés em chão, e coração ás nuvens...
Ele,
o jovem Henrique, logo aderiu ledo a esse
Irrecusável
“Divino Apelo”... “Vem e segue-Me”!
-E
sem perder tempo algum, então,
Ele,
o jovenzinho Henrique, imediatamente, se pôs
A
percorrer confiante o caminho que o capacitaria
A
ser do “Altíssimo”, um servidor exímio, do jeitinho
Que
“Deus” sonhara que ele o fosse...
E,
ao tempo de “Deus”, o próprio “Deus” foi tecendo...
Pouco
a pouco, cuidadosamente, o missionário jesuíta
Que
“Ele” sonhara que o Pe Henrique fosse aqui pelas
Bandas
deste distante Sertão agreste. (Mas robusto viu?)
-Embora
já envelhecido, o sábio padre ancião sorridente
Continuava
em sua lida diária como se jovem ainda fora.
Pois
todas as manhãs logo ao sair de sua pobre residência
Ia
espalhando sorrisos cativantes e cumprimentando a todos
Com
um simples aceno de mão como se isto fora sua liturgia
De
viver de tantas maneiras sua inescondível caridade...cristã.
E
porquanto, digo-lhes que, mesmo em sua envelhecência,
Pe
Henrique ainda prosseguia a sua missão de espargir
(Por
onde quer que transitasse sempre apressado e sorridente.)
A
envolvente ternura de “Deus”, que dele, abundantemente...
Exalava
(Sem avareza, nem tampouco, economias)
Sobretudo,
ao se dirigir – diariamente - todo amanhecer, rumo
Ao
“Carmelo Maria Mãe da Igreja e Paulo vI”...
Aonde
de há muito ele exercia sua função pastoral, de bondoso e
Leal...”
Capelão”...tal qual “Deus” sonhara que ele o fosse...
-Não
d’outra maneira, por onde caminhasse, qual o fazia no vigor da Juventude, ele,
o Pe Henrique, sempre tratava a todos,quer ricos ou pobres...com a mesma
deferência ...quiçá, por seu temperamento...
Ou
mesmo por ser um santo,na verdadeira acepção da palavra.
Como
o bom “Deus” sonhara que, verdadeiramente, ele o fosse:
-Aos
pobres, ou simplesmente, aos sem eira nem beira:
-
Ele os tratava como filhos muito amados vez que os via como
Se
fora O “Cristo” que sofre a peregrinar por esse mundão afora.
-
Aos abastados pelas riquezas materiais...
Ele
os acolhia como irmãos queridos vez que, juntamente consigo,
Cria
ele, formavam o grande cortejo da imensa procissão de todos
Os
filhos do “Deus Altíssimo” em trânsito rumo á “Casa do Pai”.
Este
era o Pe Henrique, missionário jesuíta, de corpo,alma e coração, Que a ninguém
menosprezava por nada deste mundo...tal qual “Deus”
Sonhara
que ele fosse, pra evangelizar estas plagas distantes...deste
Amado
Sertão agreste. (Mas robusto viu?)
-Por
fim, se é que a bela saga de Pe Henrique tem fim...
Pra
concluir essa singela louvação a esse santo “homem de DEUS” Trago á baila
alguns outros preciosismos detalhes da iluminada e
Santa
vida desse Pe ,amado por “Deus” e, por todos nós também,
Que
a meus olhos de sertanejo católico – praticante – são, deveras, Assaz
interessantes pra se saber e matar a curiosidade que,quiçá...
Se
tenha, aos montes, á cerca das peculiaridades de sua santa voda:
-
Ele demonstrava, declaradamente, sua imensa predileção filial pela
Santíssima
Virgem Maria, a dulcíssima Mãe do “Verbo Encarnado”...
A
quem amou de todo o seu coração, enquanto vida teve!
-
Quem quisesse deixá-lo furioso, ousasse, perto dele, desrespeitar a
Santíssima
Virgem Mãe de “Deus”, nosso Senhor “Jesus”!
- Ele
era um cristão todo jesuíta que nem o Papa Francisco...
Vez
que, em religião, era também filho de Sto Inácio de Loyola
E
é talvez daí, donde, certamente, lhe viera seu grande zelo...
E
imenso amor filial á Santa Igreja Católica...
A
quem fora leal até o fim de seus dias, tal qual sonhara “Deus” que
Ele
o fosse, sem hesitar jamais!
-
Não há, também, como se negar ou se abster de mencionar...
Ele,
o Pe Henrique, era verdadeiramente,um dos muitos tesouros
Da
Santa Igreja Romana, bem escondinho cá pelas bandas desse
Amado
Sertão sofrido. (Mas robusto viu?)
-Matutamente,
afirmo sem hesitar:
-
Pe Henrique era um verdadeiro catrumano
Vez
que abrira muitas trilhas, por esse “Grande Sertão Veredas”,
Afim
de nos conduzir lá pras bandas donde “Deus” fez sua
Santa
Morada...AMÉM!
(Mt,
4,18-24)
RELMendes
– MOC - 13/08/2015
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