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quinta-feira, 25 de agosto de 2016
terça-feira, 23 de agosto de 2016
Poeta talvez sim!
-Mas,
“idiotes”? Ah, essa não!...
-Se possível for...agora,
Prestem bem atenção:
- Por acaso...na terceira
idade,
Estou a brincar de ser
Um poetinha passarinho.
- Mas, sou, na realidade,
Um ser político...antenadíssimo,
Desde a minha concepção...
Ora, bolinhas de sabão ao
léu!
-Viva a democracia...
Viva a liberdade de
expressão!
-Gente! Não é só por que
faço
Alguns singelos versinhos...
Que sou...tão-somente,
Um poetinha sonhador,
Ou um visionário alienado...
Ou, quiçá, ainda quem sabe
um “idiotes”,
Na verdadeira acepção da
palavra:
”Aquele que só pensa em si
mesmo...
E que, portanto, abster-se...de
fazer política,
É tudo que ele almeja,
enfim”.
- Não é só por que me utilizo...
De algumas metáforas ...
E de alguns eufemismos
Em meus singelos versinhos...
(Para minimizar, neles, a
acidez
Do meu imenso e declarado repúdio
À grosseira e fétida
corrupção...
Que... desavergonhadamente,
Grassa por aí afora...aloprada,
Do Oiapoque ao Chuí,
Pelo país inteiro, enfim!)
Que eu mereça ser
alcunhado de “idiotes”...
Ou de qualquer outra coisa
assim.
Ah, não, mesmo! De jeito
nenhum!
-Pois, então, saibam...todos,
Que...verdadeiramente,
Sou um cidadão, totalmente,
consciente,
Sou um cidadão,
definitivamente,
Comprometido, com o
acontecer
Do bem comum...sempre.
E saibam todos, também,
que na hora certa:
- Estarei lá na urna para
votar,
- Estarei , também, lá nas
praças públicas...
Se necessário for, para
protestar
Contra o funk da canalhice
política...
Que prolifera que...nem
erva daninha,
Por esse paizão de meu
Deus afora...
Isto, porque sou um cidadão
consciente,
E tenham por certo, que disto,
Não abro mão... Jamais!
-Viva a democracia...
Viva a liberdade de expressão!
-Ora! Se trago...comigo,
na mente e nas mãos,
O meu preciosíssimo voto,
Direito de todo cidadão,
E se, no corpo, transporto
a disposição
E a coragem...desmedidas,
De ir às ruas das cidades
do meu país...
Para protestar gritando...em
alto e bom som,
Juntamente com a multidão...revoltada,
A nossa justa indignação...contra
a corrupção,
Então, provavelmente, eu devo
ter, também,
A consciência de que cabe
tão-somente a mim
Escolher políticos
honestos e competentes...
Para me representar nos
Três Poderes
Da República... Pois, não?!
-Eis ai, portanto, três
excelentes ferramentas
Para assustarmos astutos
políticos...
Para espantarmos potícos
corruptos...enfim.
-Então, nada de votarmos
em políticos,
Sem escrúpulos, em
políticos descompromissados
Com os justos anseios do
povo,
Nada de votarmos em
políticos...safados,
Que só almejam surrupiar...o
erário público,
Em detrimento dos
interesses
Da sofrida população...
-Viva a democracia...
Viva a liberdade de
expressão!
-Entretanto... Nunca me
deixo levar
Pela euforia do momento,
Porque há que se saber
lidar ou se precaver, Cautelosamente, de uma perigosa ameaça feroz:
- A DIREITALIZALÃO!!! Ou seja:
- Dispor-se a retroceder e
a ficar
À mercê do ganancioso
poder econômico,
(Ah, essa não!)
- Sujeitar-se, novamente,
aos desmandos
Do autoritarismo
totalitário...
(Ah, essa não!)
- Oh, livra-nos desse mal,
Senhor! Amém!
-Viva a democracia...
Viva a liberdade de
expressão!
-Ah! Quero também
esclarecer:
(Como professor de História que fui,
Ora, pois, pois!)
- A corrupção não surgiu
nem aumentou
Só agora, não!
Ela, a corrupção, desde há
muito, séc XVI, sempre
esteve ativa e bem escondida lá nos
bastidores fétidos do poder. Mas, hoje
em dia, mesmo a contra gosto da corja de corruptos e corruptores de toda
espécie, ela, a corrupção, está sendo forçada a mostrar à nação inteira,
sua safada cara suja.
Mas só a tem mostrado, porque
tem sido forçada, mesmo. Forçada, sobretudo,
por nós que temos protestado pelas ruas, e, por certa parte da mídia – evidentemente
que nem a Poderosa, nem aquel’ outras que todos sabem - que esbraveja, publica
e cobra postura das autoridades constituídas... Senão,
ela, a corrupção, persistiria
como ainda insiste em permanecer oculta lá nos escombros dos
bastidores da exploração das misérias humanas... Aonde ainda hoje agem,
sorrateiramente, aos bandos,
Na calada da noite escura em breu...
-Viva a democracia...
Viva liberdade de
expressão!
-Entretanto, não há que se
negar que, aqui e acolá,
sempre ocorre, sim, algum certo surto de progresso.
Porém a sua publicização é
muito maior que a realidade
Já que, tão-somente,
pouquíssimos, dele, se beneficiam.
Contudo, os políticos
safados se utilizam muitíssimo da intensa propaganda do tal progresso, só pra
besuntar os olhos desatentos do eleitor desenformado.
- E enquanto isso lá pelos
bastidores do poder político, famintos de lucro fácil, os detentores do poder
econômico fazem mil e uma falcatruas na calada da noite.
E NÃO D’OUTRA FORMA,
juntamente com estes, também, alguns políticos sugam tudo o que podem
das sagradas tetas de qualquer
inconsequente governo, seja de que partido político for que esteja a dirigir o
nosso país, como se tem observado desde a sua invasão pelos portugueses, em
todos os âmbitos de quaisquer poderes, enfim...
-Ora! São, a meu ver, esse
maldito vício da corrupção e a ambição de mando, os verdadeiros causadores e
responsáveis dessa enorme calamidade pública em que, nós brasileiros, nos
entramos nesse nosso histórico então :
- Saúde Pública? Uma
vergonha, um caos, um genocídio...
-Educação Pública? Está
manipulada por pedagogos economistas...
-Segurança Pública? Ah! Essa
é coisa miúda demais da conta pra atender as necessidades
tantas...
-Déficit Previdenciário? Não
é a LOA a sua causa...
vez que essa, é benesse do Tesouro Nacional,
e não do INSS!
-Choque de Gestão? HA...
HA... HA...!
- Só acontece na merenda
escolar,
nos salários dos servidores da saúde,
da educação e da segurança pública...etc
-Viva a democracia...
Viva a liberdade de expressão!
-Mas olha só ai nas ruas:
O povão brasileiro a
protestar...
(Que beleza!)
O povão brasileiro que os
políticos:
- Pensavam estar desinformado,
- Pensavam que não queria
nem saber de nada,
- Pensavam que não estava
nem ai pra nada,
- Pensavam que ele, o
povão,
só se preocupava com o
“circo”
que lhes é ofertado pelos poderosos...
- Pensavam que, ele,
povão,
nem se preocupava tampouco
com o “Pão Nosso” de cada
dia:
Transporte, Educação,
Saúde, Segurança...
- Mas, em que pese a
desinformação dos...velhacos, Políticos...safadíssimos,
Olha só o povão aí nas
ruas das cidades...gente!
Vejam, então, que eu e o
povão estamos atentos,
Portanto, não queiram nos
atordoar,
Porque somos cidadãos
brasileiros,
E amamos esta pátria mãe
gentil
Que...contente, Sorrindo,
nos pariu!
Viva a democracia...
Viva a liberdade de
expressão!
-Pois é!... Como se pode
ver...
Após tão longa explanação,
Em que pese ser eu
Um poetinha
passarinheiro...
Um poetinha...a mente em
nuvens,
Ou talvez, mesmo,
Um poetinha sonhador,
(Visionário, até!)
Mas, estou sempre atento...à
POLÍTICA!
Então, como ser um
“idiotes”? Ah, essa não!
Isto é uma falácia sem
tamanho!
Porque estou sempre atento...a
tudo!
Portanto, isto posto, não
há que se tripudiar
Sobre o encantamento que
permeia
A inspiração desse poetinha...brejeiro, Pô!
-Mas viva a democracia...
Viva a liberdade de
expressão!
Montes Claros (MG), 22/08/2016
RELMendes
sábado, 20 de agosto de 2016
A DESPEITO DA FALTA DE ASSUNTO
-Às vezes...no
passo a passo dos dias,
Perco-me em
vazios tamanhos...
Que até a
língua esse órgãozinho...insensato,
- Ora
bendito...porquanto abençoador,
- Ora
maldito...porquanto maldizente,
Aquieta-se
mercê do nada em mim...
Pois nos
desvãos dos desejos de minh’alma,
Sedenta de
teus gemidos de prazer...
Nada nesse
exato agora se alberga
De útil ou de
inútil,
Que a possa
fazer tremular...à beça,
- Quer em
bênçãos ou maledicências,
Já que em mim
neste então...
Nada
palpita...fremente, senão desejos...
Senão um
coração...carente de tuas ausências
De teus
chamegos de teus afagos indecentes
E totalmente
desprovido...no momento,
De violino
fagote trombone saxofone
Gaita ou
quaisquer outros
Instrumentos
musicais...
E a caminhar
sem chão...quero-te!
-Mas se
quiseres...enluaro-me, apenas!
-Ah! Pra te dá
prazer não me delimitarei
Por nada desse
mundo:
-Finjo até que
estou alegre...tão-somente,
Mas quero-te
agora!
-Faço como os
passarinhos...
Reamanheço-me...cantando,
Mas quero-te agora!
-Toco qualquer
bandolim ou algo do gênero,
Quem sabe um
clarinete ou um flautim?
Mas quero-te
agora!
-Faço aragem
no céu dos céus...
Em busca de um
punhadinho de estrelas
Para
enfeitar-te os belos cabelos encaracolados
Totalmente
embaraçados ao vento...
-Mas se
quiseres...enluaro-me, apenas!
-E por fim de
peito aberto rasgado lavado
Tirarei dele
modinhas trovinhas algo assim
E as
balbuciarei aos teus ouvidos sedentos
- De palavras
banais ou sussurros salientes...
Acariciar-te-ei
muito...lambuzando-te
Com a ponta da
língua...salivando,
O pescoço o
ventre as orelhas arrepiados
Enquanto a
estrebuchar ensandecido de amor
Na relva no
jardim na cama ou detrás dos muros...
Urro gemo
estremeço-me de calafrios suspiro
E...desleixadamente,
encho-me de eternidades...
-Mas se
quiseres...enluaro-me, apenas!
Montes Claros
(MG) 24/07/2016
RELMendes
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
No caritó... Jamais!
-Ôxe!... Se
nem euzinho...
E nem tampouco
Os meus
versinhos...singelos,
Estamos
emboloradinhos
Ou enferrujadinhos...
Não há porquê...de
maneira alguma,
Lançarem-nos
então lá no caritó
Do
esquecimento... Ora bolas!
-Pois saibam
todos vocês...
Que...simplesmente,
euzinho
E os meus singelos
versinhos...
Ainda temos
uma sacolinha
Cheinha de
muita ternura
Pra semear nos
corações
Daqueles que
ainda creem
No amor e na
vida
Verdinha
verdinha...ara!
Montes Claros-
MG 18-07-2015
RELMendes
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
PAI...você merece parabéns todos os dias! Assunto de Pai prá filhos e filhas...
-Pai é um ser
que ama, SABIA?!
Desculpem-me
os filhos e filhas desinformados,
Mas o Pai de
vocês, também, os ama,
Incondicionalmente,
Tanto quanto
suas queridas mães os amam...
A exceção só
confirma a regra geral, pois não?!
-Ora! Quem
discordar de mim...
É porque
certamente nunca foi Pai!
-Pai sempre é
uma pessoa boa laboriosa zelosa...
Que deveria
ser muito querida, SABIA?!
Porque Pai não
sabe amar pelas metades...
Pai, por
conhecer as manhas do mundo,
Às vezes se
faz carrancudo e impertinente,
Mas é só pra
evitar dissabores futuros
A seus amados
pimpolhos...ora!
-Ora! A
exceção só confirma a regra geral, pois não?!
-Pai não
costuma, mesmo,
Debulhar lágrimas
copiosas
Na frente de
filhos, filhas...
Nem tampouco
de quem quer que seja,
Só pra mostrar
aos outros
– quer estranho ou conhecido –
O quão ele os
ama verdadeiramente!
Mas se duvidam
de sua plangência,
Perguntem ao
travesseiro dele!
Pois
tão-somente eles...
O travesseiro
companheiro e o Pai de vocês,
É que sabem
quantas e quantas lágrimas rolaram
Todos os dias
de sua vida de Pai...
Às vezes
tão-somente porque ousaram dizer-lhe
Que seus
filhotes não eram tão belos quanto ele dissera,
Ou por está
tão embolado em mil compromissos feitos
Só prá
satisfazer os caprichos pueris de vocês, SABIA?!
-Ora! A
exceção só confirma a regra geral, pois não?!
-Pai, minha
gente, ama...e ama
Tão
completamente, seus rebentos,
Mas...tão
completamente...mesmo,
Que
,simplesmente, não hesitaria jamais
Em dar sua
própria vida...sem pestanejar sequer,
Para que suas
amadas crias cresçam robustas,
E sejam
sempre, felizes alegres e saudáveis...SABIA?!
-Ora! A
exceção só confirma a regra geral, pois não?!
-Quem bem lê a
alma silente de um Pai amoroso...
Certamente não
lhe expropriará jamais
A imensa
riqueza que há em seus belos sentimentos
Que...constantemente,
exalam-lhe dos poros d’alma
E
transpiram-lhe...bem discretamente,
De seu
paternal coração manhoso, repleto de amor
E
transbordante de sabedoria...SABIA?!
-Ah, isto
ninguém pode negar...de maneira alguma,
Ainda que por
aí e por ali haja quem...covardemente,
Tente
desconstruir ou denegrir essa tão generosa
E
insubstituível figura... A paterna!
-Então, ó
caríssimos e queridíssimos...
Filhos e
filhas da Mãe e do Pai também,
Se por
acaso...quiçá, quem sabe por algum motivo,
Vez por outra
seus caminhos...de filhos ou filhas,
E os dele, de
Pai, se desencontrarem...no percurso
De suas
caminhadas do dia a dia da vida,
Ora! Não se
façam de arrogantes e ingratos...
Vez que agora
já sabem... O quão são amados por seus pais,
Pois só esta
arenga de percurso não é justificativa...
Suficiente e
aceitável,
Para que não
incluam...só por insensatez, o Pai de
vocês
No lindo
jardim de vossas saudades...
E tenho o
dito!
Montes Claros
(MG) 16/08/2016
RELMendes
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