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sábado, 27 de julho de 2019

Ontem eu vi Celene


( A Karla de muitas artes)
Karca Celene 



-Kalimera a ti sempre ó Celene!

(Quer desperta ou silente
na lida dos teus versos!)

-Qual delas ah qual delas
Se tantas numa só são muitas?
Celene a feita de brejos
Pois no das “Almas”
Em amor fora concebida
Ou aquela desabrochada
Poema pleno de vida
Em Montesclariou
Nossa amada “Aldeia”
Onde seu primeiro Kalimera
Á vida ela aqui o dera?

-Kalimera a ti sempre ó Celene!
(Quer desperta ou silente
na lida dos teus versos!)

-Qual delas ah qual delas?
Aquela que de repente se espanta
E transpõe “Campos” e sobrevoa
Mares alhures doutras gentes
Pra inebriar-se de seus amanheceres
E pores de sóis deslumbrantes (á beça)
Ou quem sabe quiçá aquela que
Despretensiosamente (Por que não dizê-lo?)
Se dispõe a concluí-los  (modéstia a parte)
(Caso careçam eles de alguns retoques em suas belezuras)
Com o próprio esplendor que ela traz consigo ao sorrir
Posto que mulher-sertaneja de luz poemas poesias
Prosas e cenas teatrais ao clarão do luar deste Sertão
Sofrido mas robusto em Artes!

-Kalimera a ti sempre ó Celene!
(Quer desperta ou silente
 na lida dos teus versos!)

-Ah só sei que ontem eu vi Celene!
Qual delas ou qual das tantas creiam-me
Todas elas ao mesmo instante.
Pois sol a pino com graciosidade inenarrável
Adentrou Celene via telinha da tv á sala de estar
(De minha humilde vivendinha ...no bairro Esplanada,
Nessa linda Montesclarosmontesclariou)
Que nem um arco ires esfuziante de buniteza
Deixando-nos a mim e a todos que a viram
E a ouviram em entrevista dada boquiabertos
Ao cumprimentar-nos... embora já sol a pino,
Com seu adorável Kalimera (Bom dia grego)
Achado por ela á sua maneira sensível de ver
E sentir o sagrado do alhures no caso lá pelas
Bandas das distantes terras além mares e muitos ares
Das antigas Grécias das tantas “Sofias” que houve
 E hão de sempre o haver enquanto houver Celenes
A polvilharem suas “Sofias” mundo afora, quer
Em versos ou simplesmente em poesias...

-Porquanto Kalimera a ti sempre ó Celene
Escritora poeta mulher-sertaneja de muitas Artes
Deste amado Sertão Montes-clarence!

RELMendes – 26/08/2019


terça-feira, 9 de julho de 2019

Se a vida hoje está em breu, questione-se!



Ora! Se a vida hoje está em breu
Vista-se então de luz (ainda que neon)
E trate de iluminar-se pra que ela fulja
Quiçá um simples sorriso teu já baste
Pra ela a vida se acender em radiante fulgor.

Ora! Se a vida hoje está em breu
Enfatiote-se todinho de esperança
Ou quem sabe de girassóis dourados
E sorria á beça pra quem lhe vê passar
Quiçá assim ela a vida  se irradiará de pronto.

Se a vida hoje está em breu
Fantasie-se sim de pirilampo
(Se necessário deveras for)
E ponha-se a pirilampear ao léu
Por onde quer que vás a pirilampear
Ou quem sabe faça-se apenas de luar
Quiçá assim ela a vida se esplenda
Ao clarão do teu fulgente enluarar-se?!

Se a vida hoje está em breu
Então pare pense e questione-se:
-Será mesmo ela a vida
Ou simplesmente eu
Quem hoje está em total breu?


RELMendes – 30/06/2019