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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Um saveiro de versos









-Singra, singra,sereno,
O saveiro de meus versinhos,
- nas águas caudalosas das lembrança -
Impulsionado pelos ventos da esperança
E pelo meu forte desejo.de que ele não
Soçobre ao léu,por aí afira,jamais
Vez que, por mim e, quiçá,por tantos outros,
Ele, meu saveiro de versinhos, acalentadores,
Carece muito de atracar, suavemente, lá
Na vereda de meus sonhos...poéticos,
A perambularem, muito alhures daqui!

-Ah! Deixai pois, que o saveiro de meus versinhos
Percorra o trajeto de todos corações solitários
E que depois, bólido, parta sereno
Em busca de outros corações assaz carentes,
Que a vigiarem ansiosos o horizonte, sem fim,
Ávidos, o esperam pra acalentar-lhes as dores!...

-Ó! Deixai pois, que o saveiro de meus versinhos
Resvale aqui e ali,ou em qualquer lugar do mundo,
Pra saciar e ungir...tantos corações sedentos de saber,
Com melódicas e belas estrofes poéticas, sobretudo,
Àqueles que desejam verdadeiramente,
Por elas se besuntarem por inteiro.. .

-Por fim...peço, insistentemente, aos prantos até
Deixai pois, que o saveiro de meus versinhos
- que a velejar, serenamente, num mar de ternura -
Atraque bem de mansinho,, lá pelos campos floridos
De “Capim Dourado” do “Jalapão do Tocantins”,
Onde repousam minhas recordações...
E uma saudade sem fim!...

Montes Claros (MG), 08-08-2011

RELMendes

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