( uma das referências de sua vida!)
Já no
crepúsculo da vida
O menino que
em meu amigo ainda se esconde
Pôs-se a
buscar fantasmas da infância
Lá no baú do
baú das recordações tantas.
Então...
( ao abrir-se esse tal baú do baú)
Espantaram-se as
lembranças
( que nem avoantes a gorjear
no tempo do acasalamento)
E o meu amigo
defrontou-se
Com um velho
portão escancarado
Lá pras bandas
do rio Jaguaribe...
Ora exuberante
e caudaloso...
(se no chuvoso inverno nordestino)
Ora um leito
seco...
Arenoso e
ressequido.
( porque esse rio evaporava durante
a longa estiagem naquele sertão)
Ah! O velho
portão do fundo do quintal de sua infância!
Portão velho
de tantas fugas ingênuas...
Portão velho de
tantas outras escapadelas vadias...
(do menino travesso d’outrora que era... ora!)
Se não me
engano
Esse velho
portão do quintal de sua infância
Ainda o
enternece...
Ainda o
entristece...
Porque ainda
hoje o faz sentir saudades de Mariazinha,
( a menina que enfeitiçou
seu
coração de ternura em sua infância!)
Ah! O velho
portão do fundo quintal de sua infância!
Portão velho
de tantas fugas ingênuas...
Portão velho de
tantas outras escapadelas vadias...
(do menino travesso d’outrora que era... ora!)
Montes Claros (MG),
29-04-2009
RELMendes
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