(sussurros de
uma saudade!)
-Ah! Mariá...Mariá!...
O tempo passou
ligeiro...
Mas não apagou
Da minha
memória...
Por um só
instante sequer,
Tua linda imagem
De mulher-ternura
Que ora em mim
sussurra
Copiosas lembranças
de nós
E de nossas
deliciosas caricias...
-Ah! Mariá...Mariá!
Dentre tantos
rostos lindos
Que na vida
conheci...
O teu...sem
sombra de duvidas
De todos, foi o
mais belo!
-Ah! Mariá...
Mariá!
Eras mignon...sensível...
Acolhedora...carinhosa,
E portanto...de
pronto,
alanceaste-me...
O coração
descuidado
A alma vazia e
carente
O corpo
sedento de amor
E tudo mais
enfim... ora!
-Oh! Mariá
Mariá!
Tu eras verdadeiramente
Uma mulher-ternura
Que...a teu redor,
A todos fascinavas...
Sem economias!
-Para mim...ó amada
Mariá!
Tu eras uma delicada
Miosótis
dourada
Que inesperadamente
Desabrochara...discreta,
No vadio
asfalto da vida
Que recobria a
poeira
Do meu
fantasioso caminho
De jovem terno
e sonhador
-A vista disso...ó
amada Mariá,
De ti e de teus
tantos encantos,
Eu jamais
consegui me esquecer
Nem bem de
vagarinho!
Portanto, eu só
te perdi de vista
Vez que a
saudade de ti
Ainda insiste
em morar
Dentro de mim...viu?!
Montes Claros(MG),
05-01-2012
RELMendes
Irmão, continuas a escrever versos belíssimos! É sempre um enorme prazer deleitar-me em teus sonhos, magias e lembranças! Abraço carinhoso,
ResponderExcluirLu