-Sopram-me
vez por outra tristezas
Não
sei bem o porquê disto
Nem
tampouco de onde vêem
-
Quiçá/de coisas banais não vividas
Ou/quiçá/
das aneladas ansiosamente
Que
sempre a passos lentos atrasam-se
A
chegar rapidamente a contento
Ou
simplesmente não virão jamais... -
Então/
dou-me um cálice de vinho...
E
pronto!
-Sopram-me
vez por outra tristezas
E
porquanto alvoroçadas à beça
-
Inesperadamente no mais das vezes -
Inquietam-me
sobremaneira o imo
Ou
acabrunham-me por demais a alma
Ávida
por alegrias aos montes
Vez
que estas sempre costumam
Transbordarem-me
de satisfação
E
contentamento lampejante inenarráveis...
Então/
dou-me um cálice de vinho...
E
pronto!
-Portanto
já sabem/quando as alegrias
Fazem-se
vez por outra de arrogadas
Eu
simplesmente dou-me o direito
De
tomar um cálice de vinho
Pois
não é de hoje que ouço dizer:
-
O vinho alegra o coração dos homens...
E
digo-lhes eu sem hesitar:
-
E o das mulheres também,,, Ora!
RELMendes
– 26/04/2018