Mesmo em ventos de manhãs de outono
Desperta-nos ao perfumarem-se as flores
Que não obstante o sopro gélido do outono
Insistem em desabrocharem nos jardins
Do de repente das estações do tempo em troca
Para aquinhoar-nos de belezuras os amanheceres
Da vida estilhaçada em dias plenos de variados
Espantamentos efêmeros que sempre vale a pena
Deixarmo-nos arrebatar por todos eles, sem hesitar
Jamais, não importa o estranhamento chulo
Em que noss’alma se debruce no momento.
RELMendes – 07/05/2019
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