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sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Repensar a paisagem do agir


(É puro discernimento!)

-Pra quê tanta ostentação aos ares

Se jamais seremos tão belos
(ou mesmo quiça encantadores)
Quão o são os lírios do campo?

-Pra quê tanta bestialidade aos ares
Se só a bondade a gentiza e
Certamente a humildade (sem dúvidas)
É que sobremaneira encantam a todos
E desmontam até os intratáveis biltres?

-Pra quê enfim tanta afronta descabida
Aos “Céus” aos pobres e á diversidade
Se amanhã ou mesmo hoje ainda quiçá
Poder-se-á partir de repente  lá pras bandas
Donde só se leva apenas o que fomos
E nada mais além?

 RELMendes -21/08/2019




terça-feira, 20 de agosto de 2019

Se queres beijar. Que beijes.

 (Olha o bafo de jaratataca, viu?)

Ah, meu cheirinho de rosas...
Não sei se beijas bem ou não.
Isto a mim pouco me importa agora.
Só sei que gostaria muito de beijar-te.

Quero beijar-te...beijar-te ao delírio.
Mas longe de mim o desvario de
Forçá-la. Quero-te, caso queiras-me!
E queiras-me até o enjoo. Nunca ao nojo.
Mas logo hoje, não sei bem o porquê,
Esqueci-me dos chicletes.

Ah! Mesmo assim, se vieres
Dar-te-ei umas tantas bitoquinhas
(ainda que jararatatacosas)
E uns bons acochos.Ofegantes.
E quiçá nos contorçamos na relva
Dos prazeres até saciarem-se
Os meus e os teus desejos...

Relmendes -16/04/2019


quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Versejando Agosto



Versos, ah, não os faço nunca!
E se os fiz, “êta qui quá!” ,não fui eu
Quem os fez, tenha por certo.
Mas sim aquele vate atrevido,
(Estrambelhado, á beça, a meu ver)
Que em todos nós habita ou se instala
Bem lá no sagrado da gente...
( sem pedir licença)
E vez por outra ah, ele se estrebucha todo
Lá aonde a gente esconde sentimentos...
(a sete chaves)
E põe-se a espalhá-los ao léu.
(A boca miúda mesmo.)
Em forma de quaisquer versos.
Simplesmente isto, apenas!

RELMendes – 01/08/2019