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quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Versejando Agosto



Versos, ah, não os faço nunca!
E se os fiz, “êta qui quá!” ,não fui eu
Quem os fez, tenha por certo.
Mas sim aquele vate atrevido,
(Estrambelhado, á beça, a meu ver)
Que em todos nós habita ou se instala
Bem lá no sagrado da gente...
( sem pedir licença)
E vez por outra ah, ele se estrebucha todo
Lá aonde a gente esconde sentimentos...
(a sete chaves)
E põe-se a espalhá-los ao léu.
(A boca miúda mesmo.)
Em forma de quaisquer versos.
Simplesmente isto, apenas!

RELMendes – 01/08/2019


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