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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Das coisas que não se devia esconder


(Regalos do amor de uma vida inteira)

Será que a vida estabanou-se de vez?

Pô! Confunde-se, hoje em dia, tudo.
Pensa-se até ser amor a paixão fugaz.
Ah mas não é mesmo!
Não, não é não mesmo!
Quem duvidar que pergunte
A quem ama ou já amou á beça.

A paixão ah, é um arrebatamento
Inesperado desvairador passageiro
E eclode ou desabotoa-se incontrolável
A qualquer momento da vida. Sabia?!
A paixão é avassaladoramente imprevisível.
E nos surpreende em qualquer idade. Viu?
Entretanto passa! Não se pereniza jamais!

Amor decide-se. É determinação.
Não é fascinação aloprada.Jamais!
Nem fascinação passageira! Nunca!
Amor se tece com teias consistentes
De resiliência. Fiapos de benquerer resistentes.
Fragmentos de compreensão mútua cotidiana.
Filigranas – primorosas - de empatia diária.
Delicadezas bordadas de surpresas enternecedoras
A cada momento que se reencontra a quem se ama.
Punhados de ternura capazes de desfalecer...
A quem se ama de verdade ou sem medidas.

Amor é crença. Crença de se poder transformar
A rotina do dia a dia numa alcova de prazeres
Nãmporta o  estado d’alma em que se encontre.
Quem soube tecer um amor verdadeiro bem o sabe
O quão ele é perene vez que transpõe até os umbrais
Desconhecidos da eternidade sem fim....
Né não minha amiga Maria Cléo Mendes​ ?

RELMendes – 28/09/2019





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