(Um mimo à
minha amiga, Liege Rocha!)
Vez
por outra...
Mas, só vez
por outra!...
Inesperadamente...
Assim como
flor de primavera,
Uma cotovia
pousa
Na soleira do
meu solar,
E canta!... Solfeja!...
Assovia!...
E fascina a
vizinhança inteirinha.
Vez por
outra...
Mas, só vez por
outra!
Inesperadamente...
Ela se abeira
Com um violão
embaixo do braço,
E é só
alegria!...
Porque canta!...
Solfeja!... Assovia!...
E a todos
encanta!...
Vez por
outra...
Mas, só vez
por outra!
Inesperadamente...
Assim como uma
cotovia encantada,
Ela se põe a
cantar... a solfejar... a assoviar,
E a inebriar a
todos...
Porque isto, o
faz desde criança!...
Portanto, pra
cantar...
Com ela não há
se´s,
Todavia, sobram
si’s e bemóis:
Dó... ré.. mi..
fá.. sol... lá... si... dóoo!
Vez por
outra...
Mas, só vez
por outra!
Inesperadamente...
Ela voa...
Desaparece,
E se esconde!...
E nós cá
ficamos...
Com uma
saudade louca dela!...
Montes Claros
(MG), 17-08-2013
RELMendes
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