Trê- lê-lê, Trê-
lê-lê, trá-lá-lá...
Às margens do rio
Solimões,
O boto
cor-de-rosa
Se põe a
encantar:
Moças,
mocinhas,
Enfim,
qualquer cunhatã...
Que nas águas
turvas do rio,
À noite vá se
banhar!...
Trê- lê-lê, Trê-
lê-lê, trá-lá-lá...
Nas águas
turvas desse rio encantado,
Nem curupira,
nem saci-pererê,
Nem lobisomem,
nem bumba-meu-boi,
Nem caboclo
d`água, nem boitatá,
Têm mais
prestigio que os botos rosados,
Que além de
serem ternos e sedutores,
Sempre levam a
culpa
De qualquer
bucho de moça solteira,
Que se
apressou em...
Trê- lê-lê, Trê-
lê-lê, trá-lá-lá...
Montes Claros-
23-08-2013
RELMendes
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