(à doce
bailarina dos meus sonhos...)
Se
balouçarmos...
Bem
devagarzinho
O velho
embornal das lembranças...
Encontraremos
mimos
De inenarrável
ternura,
Como essas
alegrias tantas:
Caminhadas
noturnas
(sob intensa garoa fria)
Sorrisos
enamorados...
Suspiros de
encantamento
Que ainda
reluzem-me n´alma,
(cativa de tua sedução esfuziante...ora!)
Lindas...
promessas de amor,
Ah! Quantas
não trocamos?!
Então, por essas
e por tantas outras alegrias vividas,
Quem sabe não
possamos voltar a bailar...
(ainda que por instantes)
Naquele nosso
secreto salão estrelado
De
esperançosos sonhos...hein?!
Ah! Mas por
favor,
Não te
esqueças...(por motivo algum)
De vestir...
calçar...colocar
(Ah sei lá o quê!)
A tua sapatilhazinha
bordada de ternura,
E de
enfeitar-te...
Com todos
aquel’outros apetrechos de vidrilhos reluzentes:
Tiaras...
espartilhos... saias e saias sobrepostas...
Ah! Não te
esqueças também de usar todos aquel’outros badulaques esvoaçantes
(perguntem o
nome deles à Ana Botafogo, porque os desconheço!)
Para que
possamos...
(num pas-de
-deux encantado)
Alçar um voo
altivo, sereno...
A fim de irmos
muito além (al di lá)
Do fluxo e
refluxo limitados
Da nossa
imaginação efêmera... ora!
Montes Claros(MG),
11-10-2013
RELMendes
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