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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Um professorzinho arretado!


(pintei para os meus alunos (as)... novos horizontes...)


Nunca despertei alunos (as)...
Senão para a vida... ora!

Apesar de...
Com eles... (no coração)
Transpus as montanhas das terras do pequi,
E com eles, cheguei alhures...
(lá pelas bancas das terras frias do Sul!)

Nunca despertei alunos...
Senão para a vida... ora!

Apesar de...
Com eles... (no coração)
Alcei voo sereno...
Aliás, ora sereno, tranquilo...
Ora turbulento... até mesmo assustador!
E também com eles, (no coração)
Encontrei-me com pessoas...
Iluminadas... e iluminantes...
(Guilherme de Almeida, Alceu de Amoroso Lima...)
E com outras tantas... não menos lindas,
Porque se dispuseram a ler...
Meus versinhos singelos... simples até!
(quase vagabundos, porque sem requinte literário algum!)

Nunca despertei alunos(as)...
Senão para a vida... ora!

Apesar de...
Com eles... (no coração)
Sempre ressurjo inesperadamente...
Mais livre... mais independente... mais feliz,
E mais senhor do meu destino!...
(que se dane o mundo porque não me chamo Raimundo,
mais que não se dane o resto, porque me chamo Ernesto!)

 Nunca despertei alunos(as)...
Senão para a vida... ora!

Apesar de...
Para meus alunos (as):
Replantei lembranças saborosas...
Contei causinhos de amores reais...
Revelei crenças pessoais...
Degustei em versos guloseimas de minha terra natal...
(oiti... murici... pequi!...)

 Mas nunca despertei alunos(as)...
Senão para a vida... ora!

Montes Claros, 15-10-2013
RELMendes


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