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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Uma prece à “Virgem Maria do Advento”!






Um dia a silente Virgem “Maria” profetizou
“D`ora avante todas as nações
Me chamarão bem aventurada!”

- Ó Bendita “Virgem Silente da alegria”
  Quão extasiante fora para ti
  Aquele divino momento
  Em que no teu ventre santo
  Por obra e graça do “Ruah Divino”
  Concebeste o teu “Senhor amado”
  E d´ora avante teu humano
  Filho amado “ Yechua”
  Nosso Salvador querido
  E se por quanto estavas
  Plena de amor do “ETERNO AMOR”
  A borbulhar-te por inteiro
  Ah! Nem nada ó “Virgem mãe da alegria”
  Nem tampouco ninguém poderia
  Cercear-te de louvares efusivamente
  Teu amado “Eu Sou”

- Ó  silente “Virgem Maria do Ó”
  Quão generosa e quão humana és tu
  Porque se a generosidade
  Nos aproxima de sermos
  Verdadeiramente humanos
  Ninguém neste mundo
  Foi mais generosa e humana
  Que tu ó “Virgem Mãe dos homens”

- Ó  “Santíssima  Virgem Maria”
  Dentre todas as belas flores
  Do jardim do “Céu”
  És tu a mais rara e perfumada delas
  Porque és a silente “Virgem”
  “Mãe do Verbo Encarnado”
  Que se fez carne por amor
  A nós pobres pecadores
  E a ti “Ele” aquinhoou
  De uma generosidade sem fim
  “Ò Mãe amada da Misericórdia”!

- Ó “Maria” Virgem Silente
  Senhora da escuta
  És do “Eu Sou” a filha predileta
  Porque tudo que a “Ele” agrada
  Tu o conservavas bem guardado
  Em teu puríssimo coração 
  De santa oblata do “PAI ETERNO”!

- Ó “Virgem Silente Puríssima”
  Porque és mais cristalina e transparente
  Que qualquer cachoeira borbulhante
  A despencar imaculada
  Da boca de uma nascente escondida
  Daí ter te feito esposa amada
  O “Divino Espírito Santo”
  Para que tu gerasses
  Em teu ventre sacrossanto
  O Senhor JESUS
  NOSSO SALVADOR SANTO!

  Portanto ó “Santíssima
  Virgem Silente do Ó”
  Rogai por nós agora e sempre
  AMÉM!

Textos bíblicos  consultados:
(Lc 1,46-56-) – 2- (Lc 1,31-32)
(Jo 1,14) – 4- (Lc 2,19)- 5- (Lc 1,35)
    
Montes Claros (MG), 22-12-2013
RELMendes


O retrato de uma alma linda


          Madre Teresa de Calcutá




-Essa mulher de aparência tão frágil
Portava sempre consigo:
- Um sorriso...largo e generoso,
Repleto de muito amor e compaixão
(Para acalentar todos os desvalidos da vida
Que carecessem de esperança e alento...)

-Ela portava sempre consigo:
- As mãos, totalmente...disponíveis,
 (Para que pudessem ajudar...sempre,
A socorrer...de pronto,
A quem delas necessitasse...)

-Ela também portava sempre consigo:
- Muitos e muitos sonhos - inspirados
Pela Luz Divina do Amor Eterno -
Que sempre lhe permeavam o ser...
Tão humano e tão de Deus, enfim...

-Ela  ainda portava sempre consigo:
- Uma discreta alegria...permanente,
(Porquanto amava o “Amor”
Na pessoa do irmão sofredor...)

- Uma delicadeza...evidente,
(Pois bem conhecia as brutalidades
Da espécie humana...maculada
Pelo egoísmo adâmico )

- Uma serenidade...envolvente,
(Porque sabia que era...apenas, um lápis
A escrever as querenças do seu Criador Amado...)

- Uma presença...acolhedora,
(Que a todos...sem exceção alguma,
Atraia e encantava...ao aquiescê-los
Com  a ternura Deus...que dela transbordava
Em suas almas e corpos tão debilitados...)

-Por fim, de olhos vivos...bem abertos,
Pois ela os mantinha sempre atentos
A tudo o que ocorria...aos pobres abandonados
Pelas ruas e vielas das periferias de Calcutá...
- Ora, os mais marginalizados, enfim!...
Daí, então, a terem cognominado:
- A Santa das sarjetas do século XX...
Mas seus olhos eram sempre refulgentes
De imensa ternura e de inenarrável alegria...
Porquanto eram destituídos...totalmente,  
Da sombria mácula da tristeza...
E, aliás, também, porque eram...sobretudo,
Revestidos da imensa alegria do evangelho
Que ela, Madre Teresa de Calcutá,
Tão bem, mostrou...a nós e ao mundo inteiro,
Como verdadeiramente vivenciá-lO,
Pois dela sempre resplandecia uma imensa satisfação
Em se consumir...inteiramente,
Transbordando de amor...a seu próximo sofredor,
Em quem ela contemplava a Sagrada Face
De seu  Amadíssimo Senhor...


Montes Claros(MG), 04-09-2016
RELMendes


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Se todos fossem iguais aos poetas



(Que maravilha seria!)


Hoje uns desejinhos à toa
Amanheceram-me!...
O bulício deles
Despertou-me uma vontade louca
De simplesmente...
Rasgar o verbo acerca de poetas...
E para tanto, sucedeu-me o anelo
De embalar-me nos braços da verve,
Porque ela sempre os inspira...
E, com certa frequência, os inquieta!...
Ah, vou instigá-la!... Ah, se vou!...

Ô verve estrambelhada,
Por favor...
Fala-me de teus amados poetas!
Quem são eles...
E por que tanto te encantam?

Então, disse-me ela:
Ah! Os poetas são criaturinhas encantadoras...
Ora voluptuosos, benditos ou malditos, inflamados de desejos
     (Portanto, apaixonados e apaixonantes!)
Ora ternos, singelos, engraçados, irônicos...
     (Portanto, quase crianças!)
Ora até melancólicos, egocêntricos, saudosistas
     (Enfim, um doce porre!)
Mas todos os poetas, sim, todos eles
Deleitam-se a brincar com palavras
     (Que não perderam a hora da inspiração!)
E com elas...( as palavrinhas)
Tecem, pintam e bordam... versos e versinhos lindos
Que a todos nós enternecem, a todos!...  
      (Até a mim... sua verve!)
Ah! Os vates são habilidosos fiandeirinhos
De belos versos e lindos versinhos... ora!
(Por isso giro em suas mentes, inspirando-os!)


Montes Claros (MG). 25-02-2014
RELMendes