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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Poeta,poetinha, poetão...


      O que seria a vida, hein???

O poeta pensou, sorriu...e disse:

Ah! Prá mim... a vida é uma fagulha de alegria
Que se esvai rapidinho.... rapidinho...
Portanto, quem a possui não a esbanje
Com mágoas...desamores...ojerizas
E tantas outras quizilas, porque senão
Estará perdendo esse trenzinho da ledice
    (- a vida vida - )
Que sempre se enfeita de amor
De afeto...de ternura...de delicadeza,
E...de ternos vínculos de amizade!
Mas, olha...presta atenção aqui:
Esse encantador trenzinho da ledice
Descarta a estória do, ou eu ou ele,
Porque nele só há lugar para o NÓS!
  ( A sussurrar, disse, o poeta, poetinha, poetão!)

E a refletir...mais uma vez ainda,
Prosseguiu... o poeta, poetinha, poetão:


Ah! Prá mim...a vida é o vidrilho
    (a lantejoula...o strass.. a purpurina,o sei lá o quê!)
Que desperta o frenesi do alucinado dia a dia...
    (Do mundo...claro!)
Por isso...
A vida vida é uma coisinha deslumbrante
Que, apesar dos pesares, e com todos os pesares...
Vale a pena ser vivida, sem pundonores!!!...
   (Porque deliciosa... ora!)

E a refletir...novamente,
Prosseguiu... o poeta, poetinha, poetão:

Ah! Prá mim...a vida é um empório de surpresas
Ora docinhas...que nem as guloseimas coloridas
  (Das bodegas da esquina da infância!...)
Ora amargas...que nem os chás :
De sumo de folhas de boldo...
De flores de mamoeiro macho...
(Prá aliviar entojo de empanzinado
ou de cachaceiro embriagado!)
Mas...
Quem quer degustar a vida vida em plenitude
Não há que se amofinar
Em face desses embrolhos pontuais do dia a dia,
Pois prá saborearmos o fascínio da vida vida
Basta-nos amar...sorrir...cantar...assoviar...
E por fim...
Transformá-la num lindo poema de amor
          ( E basta!)

E a sorrir...o poeta, poetinha, poetão
Sem dá mais explicações...
Saiu...bem devagarzinho...e partiu!

Montes Claros (MG), 20-02-2014
RELMendes

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