(Olhar muito
além dos montes!)
Vou lançar... meu
olhar
(avidamente)
Muito além dos
montes
E dos monturos
de mim mesmo
– os vícios d’alma -
Porque,
restringem-me às fragilidades humanas
E cerceiam-me
enxergar a amplitude
De seus
verddeiros horizontes
Que,
certamente, projetam-se...
Muito além do
aqui e do agora.
Ah! Vou lançar
meu olhar muito além...
Ah, se vou!
Vou lançar-me
à busca do eterno...
Do infinito...
do inenarrável
Que só se
revela... (em plenitude)
Aos simples,
aos humildes
Porque o
procuram dentro de si mesmos,
Ou na pessoa
do seu próximo
(com muita misericórdia e sutileza!)
Porque o
eterno habita e se aconchega
Lá nas
profundezas do imo
De cada um de
nós...
( Território sagrado!)
Então, vou buscá-lo
sim...
Bem discretamente,
Mas,
indubitavelmente
Vou
encontrá-lo.
Ah, se vou!
(Lc,11-9)
Montes Claros
(MG), 04-03-2014
RELMendes
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