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terça-feira, 9 de junho de 2015

E NÃO SER TRANSPARENTE, POR QUÊ?!


-Pra falar a verdade... verdadeira,
( Ui, que redundância!)
Por causa de meus pífios conhecimentos
( Pífios?... Ui, que palavrão!)
Eu não sei quase nada, nem de mim,
(Poetinha tão singularmente abusado),
Nem de passarinhos...
(Tão graciosamente, serelepes!),
Nem de pessoinhas...
- Ora tão graciosas,
- Ora tão metidas à besta,
Nem tampouco da vida,
Haja vista que ela...a vida, é uma matulinha
De surpreendentes momentos...

-Porquanto tudo isto, é que...na verdade,
Penso que todos nós:
- Eu, o poetinha ingênuo; - os passarinhos
Serelepes e as pessoinhas...melindrosas,
Talvez sejamos, apenas, uns corajosos
E habilidosíssimos,
Malabares dos senões que nos impõem os
surpreendentes “ Quid pro quo´s” da vida.
Ah! E esses tais ai, sempre nos espantam!
E tenho o dito!

Montes Claros- MG, 09-06-2015

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