Com
sofreguidão tento abrir mão dos atalhos sugeridos
Vez
que não são os meus, para então, tomar ou agarrar-me
Totalmente,
de unhas e dentes, e muito mais ainda
Aos
meus próprios atalhos que, possivelmente ou, quiçá, não,
Conduzir-me-ão
por onde muito anelo palmilhar meus dias
Sem
a interferência de outrem ou de outros, que não eu,
A
fim de que, depois do percurso/ haja sombrias desilusões
Ou
orvalhadas alegrias/ não seja senão eu, o único responsável
Por
tudo e... Sobretudo!.
Caminho,
penso eu, é algo de muito pessoal, ainda que ele,
O
meu caminho, não seja Eu, mas sim: - Tu, ele ou ela,
Vós,
eles ou elas...e a quem mais eu me permita querer
Partilhar
minha vida, quer, em plenitude...
Ou,
mesmo, em pedaços, quiçá!
Ora!
Então, o que é meu caminho, senão quem ou os quem’s
Com
os quais, a cada dia, bem desconfiado, desenovelo a Vida?!
RELMendes
19/01/2017
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