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sábado, 20 de maio de 2017

CAMINHO



Com sofreguidão tento abrir mão dos atalhos sugeridos
Vez que não são os meus, para então, tomar ou agarrar-me
Totalmente, de unhas e dentes, e muito mais ainda
Aos meus próprios atalhos que, possivelmente ou, quiçá, não,
Conduzir-me-ão por onde muito anelo palmilhar meus dias
Sem a interferência de outrem ou de outros, que não eu,
A fim de que, depois do percurso/ haja sombrias desilusões
Ou orvalhadas alegrias/ não seja senão eu, o único responsável
Por tudo e... Sobretudo!.

Caminho, penso eu, é algo de muito pessoal, ainda que ele,
O meu caminho, não seja Eu, mas sim: - Tu, ele ou ela,
Vós, eles ou elas...e a quem mais eu me permita querer
Partilhar minha vida, quer, em plenitude...
Ou, mesmo, em pedaços, quiçá!

Ora! Então, o que é meu caminho, senão quem ou os quem’s
Com os quais, a cada dia, bem desconfiado, desenovelo a Vida?!


RELMendes 19/01/2017

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