No
voltear estonteante da saia godê da noite
-
Bordada de estrelinhas lampejantes
E
alumiada de clarão de luar prateado -
Debrucei-me... /Displicentemente/
E
dei-me aos sonhos /às ilusões/ Despudoradamente/
Sem
me aporrinhar /jamais/ com o que dirão /de mim/
Os
impertinentes/ nem os maldizentes/
Nem
tampouco os hóspedes da vida alheia
Vez
que /nem se apercebem /sequer/
Ser
eu/ ainda que longevo/ um brincalhão/Inveterado/
Que
ama imergir no breu da noite vadia
Para
alumiar meus sonhos e ilusões tantas
Com
brilho das estrelas/ e argentá-los/
Ao
clarão do luar que clareia a noite /dos enamorados/
Em
tempos de lua cheia a lampejar /sem avarezas/.
Ah!
E a quem interessar possa/ assim o farei sempre/ sim!
Enquanto
o espetáculo da Vida/ em mim/
Ainda
aconteça... Radiante!
RELMendes
16/05/2017
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