-Tudo
tão vago...
Apenas
um punhadinho de palavras
Aboletaram-se
quietas/ em mim/
Quiçá/porque
ainda seja madrugada!
-Tudo
tão pretérito...
Porém/
refuto-o/ veementemente:
-
Não agora! - Detesto filme repetido!
Quiçá/
retorne eu por lá/ no pretérito/
Apenas
pra eu recolher alguns olhares
Que
gostaria de tê-los ofertado â Marília/
Porém/
quiçá/ encabulado/ não lhos dei/
No
devido momento/ pleno de: - agora ou nunca!
Mas
guardei-os/ arrependidíssimo/aos prantos/
Lá
no âmago de mim/ até hoje/ ainda!
-Tudo
tão presente...
Ai
sim! Este é o momento/ veloz/
Pra
se reverberar anelos/aos montes/
-
Quer sandices/ aos olhos de outrem/
-
Quer delírios /até a mim mesmo/
Mas
vivamo-lo/ em plenitude/neste então!
Pois
ele/ o agora/passa num piscar de olhos!
-Tudo
tão futuro...
Ah!
Se for no porvir/ quiçá/seja imprevisível/à beça!
E
/ porquanto/abstenho-me de prevê-lo no agora/
Pois
prefiro dar-me ao luxo de viver presente/agora!
-Tudo
tão rente a tudo...
Ó
ledo engano! No mais das vezes/
Tudo
não está tão rente de tudo/quanto se pensa/
Mas/
ao derredor/ no detrás/ ou mesmo/quiçá/
Ao
lado da gente/ de todos nós/ sem ser jamais percebido/
Porque
sempre buscamos-lho/ alhures!
-Tudo
tão alhures de todos...
Ah/
outro ledo engano! Pois tudo está tão aqui/
Em
mim/ a pulsar lá onde plangem todos
Meus
anelos ou delírios/ de ser alguém além
Mas
pouco importa/ tudo é tão nada pra mim/
Quando
não há esperança a florir!
RELMendes
10/03/2018
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