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domingo, 30 de dezembro de 2018

Por vezes minh‘alma nubla-se de saudades


-Nublada está minh’alma inquieta!
Nada há por aqui que a acalante...
Vinhos? Há! Estes já não mais a aquiescem,
A contento. Não, nas frias madrugadas
Desse seu outono...interminável!
Nem mesmo servem para abrandar-lhe
Seus incessantes lamentos aos prantos.

-Nublada está minh’alma,absorta em lamentos.
Às noites sempre empanturra-se de saudades.
A passos trôpegos ela anda a cambalear
Pelas vielas de meu pretérito, distante...
(Em busca sabe- se lá do quê, ou de quem! )
Pois sabido é que, por lá, ela nada, ou coisa alguma,
Amealhou de mais valia, pra debulhar-se assim
Em tantas saudades...infindas.Eu hein?

RELMendes – 06/08/2018



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