Nem todas! Nem todas!
Só quando se derramam
Dos lábios inspirados dos
poetas
Ou dos olhos marejados d’água
Que sem falar dizem de
saudade
Que sem dizer falam de
ausências.
Pois no mais das vezes
vazias
Sem nexo mesmo aos
extremos
Quando regurgitadas das
bocas
Daqueles que do
escondimento
De si mesmos pobres de
tudo
Só têm-nos a falar aos
montes
De ostentação. Incenso dos
tolos...
E nada além!
RELMendes – 06/11/2019
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