(com os percalços da vida... Ora! )
-Não, não hei de me acabrunhar jamais!
Nem que a ti não te apraza tanto
Por algum motivo inconcebível...
(ainda que, inconcebivelmente, torpe.)
Mesmo porque, quem se apoquenta muito
Com a vida alheia nada merece...
Senão uma baita carraspana nas fuças!
Então te cuides, seja lá tu, quem fores, viu?
-Não, não me acabrunharei jamais!
Porque tenho cá comigo ( bem claro)
Que só eu posso gerir, ou fazer florir...
O quê por essas plagas, o infinito
Pensou que eu pudesse tecer, as pampas,
(Sobretudo por esses rincões daqui)
Sem me estraçalhar pelo caminho.
Portanto, te cuides, seja lá tu, quem
Fores, viu?
RELMendes -.05/02/2020
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