-Hoje, simplesmente,
Vesti-me de outono,
(dos pés à cabeça) .
Entre mim e este dito cujo,
Sempre há rusgas...
ou até mesmo turras, á beça..
Por vezes, até às lagrimas!
Será por que hein?
-Pra mim, cá com meus cás,
O outono sempre me remete
Às noites de garoa fina e constante,
Em que eu e uma bela moça, de olhos verdes,
Caminhávamos," sem lenço nem documentos" ,
Pelas largas avenidas da “Pauliceia Desvairada”,
Fazendo, um ao outro, juras de amor eterno.
Então, ah, bate uma saudade danada...
Ou, quiçá, sem fim!
-Ah, outono, outono! Vai-te catar, seu cruel!
Ou então, cubra-me logo de saudades infindas
De um pretérito... ( tão distante e tão agora)
Que jamais hei de ousar, dele não me lembrar
Um só dia sequer, de todos outonos, que
Eu certamente ainda hei de viver !
RELMendes -
26/03/2020
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