Com uma
mochila repleta
De muitos
sonhos sedutores,
E a cabeça
fervilhando de ilusões...
É preciso se
pôr a caminho
Para descerrar
as emperradas
Portas da
vidas.
Ir-se embora
ou permanecer,
Eis ai a
terrível questão!...
Como deixar de
usufruir o já obtido?
Como se
desvencilhar do materno afeto?
Como abandonar
o boteco da esquina
Onde se
beberica nas cálidas noites de verão?
Ah, essa não!
Já pensou em largar
para trás
Os lábios saborosos
da cabocla
Que, ao pôr do
sol, ávidos de beijos
De graça se
ofertam
Daquela janela
da varanda?
Oh! Que louca
abominação!
Oh! Que
revolto mar de indecisão!
Optar
talvez seja
No
transcorrer do dia-a-dia
O que de mais
difícil na vida há.
Mas como
ampliar horizontes?
Como deixar de
ser menino
Sem partir sei
lá pra onde;
Sem alçar voo
pro infinito ofuscante;
Sem
galgar montanhas em busca de sonhos;
Sem se desviar
pelos caminhos percorridos;
E
sem se distrair envolvido pelo abusado
Encantamento
das cunhantãs?
Montes Claros
(MG), 10-01-2012
RELMMendes
Que fecundidade! Seus versos são sempre a própria vida,cheia de beleza, dor, esperança... São gostosos porque, de uma certa forma, a gente se identifica com o que é mostrado.
ResponderExcluirBjs,
Lu
BELÍSSIMA!
ResponderExcluirSEM PALAVRAS PRA DESCREVER TANTA BELEZA.
PARABÉNS PELO SEU TRABALHO,PENA ESSE PAIS NÃO DAR O VALOR QUE A POESIA MERECE!
(COMENTEI ANINIMA POIS NÃO SEI COMO FAZER DIRETO, MAIS O IMP0RTANTE É QUE ESTOU SEGUINDO)
VÂNIA ASSUNÇÃO