(A interação total de todas as expressões
culturais)
(Nada de “mais do mesmo”!)
Assunta só:
-Da hipótese à tese...
Quase sempre nos deparamos
Atualmente, com uma
fantástica
“Antítese tecnobrega”!...
-Mas, se a curiosidade
está alerta,
Depararemo-nos com esta
Surpreendente hipótese:
“Verborragia é só verborragia”!...
-Portanto, vejamos:
Suposição, conjectura,
teoria,
Contexto, paradigma,
recorrente,
Relativismo,
individualismo, hedonismo,
Protagonista, pontual,
pós-moderno,
Homofobia, heterossexista,
fanatismo,
Biocídio, permear,
bioética,
Apologia, amnésia,
inadimplência,
Acicate, Políticas
Públicas, Marketing,
Publicização, fantasia,
felicidade, oniomania,
Personal Treiner, Lei
Maria da Penha, Marketing,
Personal Stylist, Código
do Consumidor, balela,
Estatuto do Idoso, Eca,
ilusão,
Inserção, inclusão,
acessibilidade,
Choque de gestão, gestão,
gestão...
- Assunta só, agora, as conclusões:
Êta potoca potoca potoca de merda, sô!
“Vá enganar os bestas!...”
(L.G.)
“Banguela não mastiga
chicletes!” (G.A.)
“È muito blá, blá, blá,
pra gente, sô!” (?)
- Agora, assunta só...
Pra essas atualíssimas
antíteses
Que estão por aí afora a
pulular kkk:
“Eu quero tchá, eu quero
tchú!” (S.F),
Agrega!...
agrega!... agrega!...
“Ai, se eu te pego, ai,
ai,se eu te pego” ( ?),
Agrega!...
agrega!... agrega!...
“Ai, ai, ai, ai, ai, ai,
Assim você mata o
papai!” (SM),
Agrega!... agrega!...
agrega!...
“Ex-mai Loove...Ex-mai
Loove” (G.A),
Agrega!... agrega!...
agrega!...
“Beijinho no ombro”(VP)
Agrega!...agrega!...Agrega!...
Já agregamoooooooooos, pô!!!
- Portanto:
Viva o Hip Hop!...
Viva o Rap mundial!
Viva o Funk carioca!...
Viva todos os MCs...
E todas as MCs do mundo!
Viva a Grafitagem!...
Viva tudo o que está por
vir!...
Viva tudo o que já veio...
Porquanto já faz parte
Da “Cultura Urbana”
brasileira, sô!!
-E, por conseguinte, pra
quê tentar domesticar:
- A música pancadão,
advinda das quebradas periféricas;
- A arte plástica da
grafitagem, que tanto, a nós povão, encanta;
- A maneira de versejar em
rimas, reivindicações, protestos e sonhos a serem alcançados, etc e tal!
Domesticá-los, com um
academicismo elitista e rebuscado,
Pra quê mesmo, hein?
-Ora! Se já que está tudo aí, por toda parte...
A vicejar, esplendorosamente:
- O funk, - a grafitagem, - o hip hop e o rap...
Achincalhá-los, então, por que, hein?
-E, se quer queiram ou não alguns,
Eles são...verdadeiramente,
Facetas diversificadas de
nossa arte popular
Que já não mais se esconde...tão-somente,
No âmbito das periféricas
comunidades...
Então, não acolhê-los, por
que, hein?
-Por fim, assunta só:
- E doa, a quem doer,
Na atualidade nos
deparamos com uma nova tese:
- O novo “Caldeirão Antropofágico”
(Que é um negócio muito sério!)
É uma desconstrução total
da nossa mentalidade vigente
(talvez obtusa, porque permeada por uma concepção acadêmica controladora e colonizadora
de toda sorte de cultura...pelo menos até então!)
À acerca do que seja cultura e, sobretudo,
Cultura popular brasileira...e
afins!
-Então, vamos e venhamos,
Se “arte é tudo aquilo que
o povo entende” (?),
Não há porque ser
elitizada ou colonizada
Por uma pernóstica minoria
intelectualizada
Que está malfadada a
colecionar
Seus conhecimentos
acadêmicos...
Tão-somente, em alguns
livros lidos,
Por pouquíssimas pessoas,
E nos escombros de sua
devastadora pretensão.
-Pois,é!... Como diz um
pensador atual:
“onde há muito debate,
ai não há lugar para o
povo,
mas só pra intelectuais.”
(Apenas,
“reflexões transitórias
De
um velhinho debochado”!...)
Montes Claros(MG),
15-08-2012
REL Mendes
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