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domingo, 26 de janeiro de 2014

Bisbilhotando o imo de mim... ora!


A ouvir o tilintar das gotas de chuva
    (no telhado... claro!)
Deu-me uma vontade louca de calacear
Sorrateiramente no imo de mim.
E pasmem,
Por lá encontrei um desejo desembestado de voar.
Voar... mas não como um inhambu,
Porque é espalhafatoso, e até assusta-nos
     (no seu ato de arribar!)
Mas voar...voar acima dos montes
E das almas miúdas
      (que nos abocanham e invadem o imo de nós!)
Num vôo sobranceiro... donairoso... e belo
Como o das garças brancas do sertão
A busca de seus ninhos... nas veredas!

Ah! Voar... voar...voar...
Até empanturrar o imo de mim de ledices...
Simples assim... ora!

Montes Claros (MG), 26-01-2014
RELMendes      

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