(tudo era puro
contentamento!)
Do
meu veloz patinete amarelinho
A se
precipitar rapidamente ladeira abaixo,
Eu saboreava
os vaivens de crianças curiosas,
Os vaivens de
olhares surpresos...
Advindos de
velocípedes lentos a se locomoverem
em minha
direção,
Os vaivens de
olhos abismados...
A me espiarem
das bicicletas rápidas que derrapavam
sobre
pedregulhos roliços,
E, também, os
vaivens de olhos de adultos invejosos
A me espiarem,
de esguelha,
Das esquinas
de suas curiosidades
E dos desvãos
de suas saudosas infâncias.
Ah! Esses
vaivens da infância d’outrora
Sobre as
rodinhas de um patinete amarelinho
Eram pura
satisfação de viver alegre.
Montes Claros
(MG), 03-06-2014
REL Mendes
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