(novamente...ora, pois!)
Com o passar
do tempo
Turvam-se as
vistas, luzeiros do corpo,
Então, (lentamente
ou de súbito!)
Apagam-se...
Os alvoreceres
radiantes...
Os crepúsculos
incandescentes...
Os luares prateados,
Os
lusco-fuscos das estrelas,
Os
pisca-piscas dos vaga-lumes encantados...
E tudo se faz
sombras, fog londrina,
Nevoeiro denso
e intermitente,
É como se fora
um suplício eterno...
Mas, inesperadamente...
Os candeeiros
d’alma de fé se acendem
E alumiam-nos
a sagrada memória
E o coração
esperançoso, morada do “Divino,”
Onde se
escondem e se aninham
( pra sempre)
As lembranças
das cores esplendorosas das rosas,
Da beleza do
voo dos colibris azuis...
Da ternura do
sorriso de crianças dormindo,
Do resplendor
da aurora a espantar a noite vadia...
E ai...então,
um inenarrável silêncio de amor eclode
E nos faz
transbordar de esperança e de alegrias tantas...
E tudo se faz
luz, novamente!
Montes Claros
(MG), 02-06-2014
RELMendes
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