Apalpo
coisas pelos vãos e desvãos
Do
espaço escuro que se antecipa
A
meus passos incertos e lentos.
Tateio pela escuridão feita do breu de noites
Sem
fim, sem crepúsculos,
E,
sobretudo, sem alvoreceres radiantes.
Aqueles
belos alvoreceres que contemplei outrora,
E
que talvez não os contemple mais por aqui.
Contudo,
meu alento é que sei
Que
os contemplarei novamente
(Muito mais radiantes ainda!)
Lá
pelas bandas da eternidade...
Montes
Claros (MG), 03-06-2014
RELMendes
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