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quarta-feira, 11 de junho de 2014

DAS APALPADELAS TERRENAS À LUZ DIVINA



Apalpo coisas pelos vãos e desvãos
Do espaço escuro que se antecipa
A meus passos incertos e lentos.

Tateio pela escuridão feita do breu de noites                         
Sem fim, sem crepúsculos,
E, sobretudo, sem alvoreceres radiantes.
Aqueles belos alvoreceres que contemplei outrora,
E que talvez não os contemple mais por aqui.

Contudo, meu alento é que sei
Que os contemplarei novamente
  (Muito mais radiantes ainda!)
Lá pelas bandas da eternidade...

Montes Claros (MG), 03-06-2014
RELMendes

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