Todos nós temos o
nosso limite
Portanto faz-se
necessário conhecê-lo
Para não
ultrapassarmos suas delimitações
E virmos a
sucumbir nos escombros
Dos nossos próprios
vazios existenciais...
Ninguém é feliz o tempo
todo
Como também
ninguém pode estar
Alegre constantemente
como se fora
Uma caixinha de
música a tocar sem parar
Pois a Vida , na
verdade, é uma colcha de retalhos
Ora coloridos como
os deslumbrantes e lindos
Fragmentos que
bricam de formar desenhos
Geométricos
animados quase encantados
No fundo de um caleidoscópio
em movimentos,
Ora rotos
desbotados totalmente sem viço
Ou lampejos de uma
esperança ao fim do tunel
Que nos entediam sobremaneira
o cotidiano
Aparentemente
destituido de qualquer sentido
Ou de porquês que
justifiquem o viver...
Mas no detrás
desse conturbado movimento
Do dia a dia da
vida, todos nós...corajosamente,
Vamos tecendo
caminhos que nos conduzam
Rumo aos porquês
da alegria de viver
Que nada mais são
que coisinhas a toa
Apesar de todos os
percalços da caminhada...
RELMendes 10/04/2017
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