(Cresçamos juntos então!)
-As
insignificâncias da gente
São
tão acintosas...a todos!
Mas
somos tão apedeutas deveras
Que
só as perceberemos aos montes
Se
nos tornarmos deveras humildes.
Pois
só juntos ah, nos significamos!
-As
insignificâncias da gente
São
tão aberrantes...a todos,
Mas
somos tão presunçosos deveras
Que
só as perceberemos aos montes
Se
nos tornarmos deveras atentos
Espiadores
das muitas gentilezas
Daqueles
que nos acercam
E
nos abarcam no dia a dia
Sem
nos constranger jamais!
Pois
só juntos ah, nos significamos!
-As
insignificâncias da gente
São
tão transparentes...a todos,
Mas
somos tão insolentes deveras
Que
só as percebemos aos montes
Quando
alguém mais arrojado - por algum
Motivo,
inspiração, ou benquerer, quiçá -
Ousa
surpreender-nos ao apontá-las, a nós,
Através
de gestos explícitos, de generoso acolhimento
E
muita bondade para conosco, mesmo em sendo nós
Como
e quem, na realidade, o somos:
-
Nada mais que criaturinhas plenas de insignificâncias!
Mas
juntos ah, nos significamos, e muito!
RELMendes
– 28/11/ 2018