A
meu filho Zeca Veloso Mendes
-Ainda
não se esvaiu/ em minh’alma paternal/extasiada/
A
imagem/nítida/daquela tarde feliz / da tua chegada/
Em
que meu peito escancarou-se ao Amor/pleno/
E
derramou-se em sonhos/ muitos/ e devaneios/ mil/
Para
acolher-te por inteiro/sem reserva alguma/
Ó
meu terceiro amado rebento/Zeca/
Muito
bem-vindo!
-Não
chegaste/ de repente/tenho por certo/isto/
Nem
tampouco/ inesperadamente/afirmo!
Pois
de há muito/ já vinha eu tecendo-te/
-
Cuidadosa / carinhosa e secretamente –
Em
meu/ desvairado/porém lúdico/universo
Imaginário
paterno/ a ti esperar/ansiosamente!
Portanto/
já existias em mim/pulsando vida/
E
vida em chegada/ brevemente/
Ò
meu terceiro amado rebento/Zeca/
Muito
bem-vindo!
-Foste
tu/ Ò meu terceiro amado rebento/ Zeca/
O
protagonista artesão/do acontecer/ da mais linda tarde
Que
/no escorrer de minha vida/vislumbrei e saboreei
Vez
que trouxeste/juntamente/ contigo /também/
A
doce sensação de completude/indescritível/
E
a certeza de um futuro venturoso/ a nos sorrir!
E
agora José?
RELMendes
22/03/2013
Meu Jesus, que belíssimo poema! Parido no coração!... Gosto mais quando você derrama sua alma em poesias curtas. Saudades, meu querido,
ResponderExcluirLu