Saudades do aconchego divino

    ( coisas d’alma esperançosa!)

Os balbúcios amorosos

D’uma alma sedenta de eternidade

Plangem-nos saudades

D’um pretérito sublime...

Engastado lá pelas bandas

Das almejadas “coisas do alto”.

Ah! Essa amoros’alma esperançosa:

Solfeja-nos seus insondáveis anelos de vida porvir,

       (Radiante e plena!)

Suspira-nos ai’s sustenidos transcendentais,

Evapora-nos bemóis emergentes

De sua voz a proclamar esse novo viver,

Sussurra-nos, até, a existência de trilhas

Alumiadas de divina esperança, candeeiro da fé,

Por onde deva retornar a essa sua bela morada de origem.

Pasmem...sob os acordes do solfejo celestial

Do “Divino Eterno Ruá”.

Montes Claros (MG), 31-05-2014

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