Lancei fora preciosas lágrimas
Extraídas da falsa ou real sensação
De ter sido traído.
Penso que as raízes de minha inquietude
E tristeza constantes estão cravadas
Na perda forçada da inocência pueril.
Mas não se perde
O que ainda não se adquiriu!
Culpo-me de tê-la perdido,
Quando não tive condições de a cultivar.
Destroçaram-na e lesaram-me!
Codifiquei errado
O “não sei o quê” comunicado.
Arrastou-me a sedutora ilusão
Da união que ninguém pode romper.
Busquei retomar a caminhada,
Pois assim anseia o coração humano.
Reinventei novos caminhos
Na tentativa de ressarcir
Os incomensuráveis prejuízos.
Tentaram roubar-me de mim!
Presentearam-me com a solidão.
Levanto-me e prossigo sozinho
O longo caminho da vida.
Sempre!...
Montes Claros 05-05-2009
Romildo Ernesto de Leitão Mendes
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