-Ah,
o primeiro encontro...
Entre
mim e a bela Sampa!...
Uma
visão fascinante...
Do
ainda até então...para mim,
Totalmente,
inusitado,
Que,
de pálpebras bem abertas...
Contemplei...
Completamente,
Perplexo:
-Nevoeiro...
Nevoeiro...denso,
Neblina
intensa...visão opaca,
Garoa
persistente...roupa úmida,
Frio
cortante...dentes trincando,
Coração
transbordando de alegria,
E de
esperança repleto...
-Aos
solavancos intermitentes...
O
trem foi parando...parando,
Na
longa plataforma
Da
extasiante “Estação da Luz”...
Que,
a época, não era nem
crackolândia,
Nem
museu da língua portuguesa...
Mas
um belo presente do “Reino Unido”.
Mais
que luxo-burguês
Ou
nobre a ser admirado,
Ela
é uma explicita discrição
Da
arte inglesa... Que...ainda hoje,
Alinhava-se...perfeitamente,
Com
o rebuscado Barroco-Colonial
Do
velho “Mosteiro da Luz”...
-Logo
ao descer do trem
Vi-me
totalmente mergulhado...
Num
intenso burburinho de vozes...
Que...concomitantemente,
Alternavam-se
e se alteravam
No
desordenado vaivens
De
viandantes apressados...
Que
se moviam...a passos largos,
Entre
a esperança e a solidão,
À
busca de um rumo,
À
busca de um prumo...
-Logo
que lá me abriguei forasteiro...
- Na
amada Cosmópolis acolhedora -
Apossou-se
de mim...
Um
gozo transcendental,
Terno
e intranquilo...
Então...sutilmente,
Deixei-me
apaixonar...
E...desvairadamente,
Permiti-me... Piratiningar!
Montes
Claros, 05-04-2011
RELMendes
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