Lá...
Onde parecem estar
escondidas
As poesias que elaboro,
Deparei-me
Com tua imagem
Sorridente e acolhedora.
Estanquei-me de pronto
Para captá-la...
E divaguei
Em poéticos pensamentos
De imensa e terna gratidão.
Mas, como plastificá-los
Em versos?...
Como descrevê-los
Para perpetuá-los
pelos tempos afora?
Na rapidez
Com que se dissolviam
As imagens vislumbradas
por lá,
Só consegui captar
Teu sorriso largo e
acolhedor...
Sorriso
Destituído de preconceito,
Sorriso cativante,
A
encantar o transeunte
Que buscava em quem
confiar...
Oh! Meu devaneio se
dissipou
Rapidamente...
Sem ter, ao menos, me
permitido
Confabular, prosear ou dialogar contigo!
Não houve tempo de eu me lamentar,
E faltou-me, também,
agilidade suficiente
Para que eu pudesse te
descrever
Minha grande alegria
Em te rever sorrindo.
Perplexo de alegria...
Não te falei de flores...
Não tergiversei
Acerca dos girassóis da
Rússia,
Nem tampouco descrevi
O sussurro das águas
cristalinas
A percorrer seu curso
No lindo igarapé da vida...
Só tentei camuflar em
poesia
A alegria de ter-te vislumbrado a
sorrir
Em minha fantasiosa imaginação...
Então...sorrateiramente,
Afinei os acordes do meu
coração,
E aquietei-me
Em profunda e terna gratidão...
Montes Claros(MG),
11-07-2010
RELMendes
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